PAGINAS

Últimos Destaques

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

03/02/2010 Goleada é a maior do Cruzeiro na Libertadores

Cruzeiro goleia e segue na Copa Libertadores

Da redação

(João Marcos Dias do site oficial do Cruzeiro)

O Cruzeiro cumpriu seu papel, goleou o Real Potosí, por 7 x 0, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, e garantiu um lugar no grupo 7 da Copa Santander Libertadores. Depois do empate por 1 x 1 na Bolívia, a equipe celeste não teve dificuldade para eliminar o adversário da primeira fase para seguir rumo a tricampeonato da América.

Campeão nos anos de 1976 e 1997, o Cruzeiro terá como adversários no próximo estágio Vélez Sarsfield-ARG, Colo-Colo-CHI e Deportivo Itália-VEN. O campeão de cada um dos oito grupos e os seis melhores segundos colocados passam às oitavas-de-final.

Sem o armador Gilberto, expulso no jogo de ida, Adilson Batista armou o Cruzeiro com três atacantes. Thiago Ribeiro, Kleber e Wellington Paulista formaram o trio de ataque, enquanto os volantes Elicarlos, Marquinhos Paraná e Henrique compuseram o meio-campo.

A Raposa poderia empatar por 0 x 0 que classificaria, mas garantiu o resultado já no primeiro tempo, com gols de Marquinhos Paraná, Thiago Ribeiro, Kleber e Jonathan.

A estreia na fase de grupos acontecerá já na próxima semana. O Cruzeiro vai a Buenos Aires enfrentar o Vélez Sarsfield, na próxima quarta-feira, às 21h 50. Antes, os comandadsos de Adilson Batista encaram o Villa Nova, sábado, às 17h, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro.

O jogo

O Cruzeiro deixou evidente desde o apito inicial a superioridade técnica sobre o Real Potosí. No ritmo da torcida, o time celeste imprimiu um ritmo forte nos minutos iniciais, com a gana de quem queria decidir logo o confronto.

A melhor chance criada na "blitz" inicial foi aos 8 min. Henrique recebeu passe de Jonathan na área e acertou um chute no travessão. No rebote, Wellington Paulista cabeceou e o goleiro brasileiro Machado fez grande defesa, impedindo o gol de abertura.

O Real Potosí tentou equilibrar as ações, e a partir dos 15 min o Cruzeiro diminuiu o ritmo alucinante com que entrou em campo. Mas não por muito tempo.

O Mineirão comemorou pela primeira vez aos 28 min, quando Jonathan lançou Wellington Paulista, que matou no peito, carregou a bola com categoria e encobriu Machado com um toque sutil. Antes que a bola entrasse, Marquinhos Paraná disputou com Ricaldi e fez 1 x 0.

O segundo gol saiu apenas dois minutos depois. Jonathan tocou para Wellington Paulista, que da entrada da área passou a Thiago Ribeiro. O camisa 11 não teve dificuldade para finalizar da linha da pequena área e acertar o canto esquerdo. Cruzeiro 2 x 0.

O Cruzeiro não diminuiu o ritmo e, em mais uma intervenção de Jonathan, marcou novamente. Aos 39 min, o lateral avançou rente à linha lateral e cruzou rasteiro para Kleber chutar na saída do goleiro, fazer 3 x 0 e beijar a camisa celeste na comemoração.

Antes que o primeiro tempo terminasse, a china azul vibrou pela quarta vez. Thiago Ribeiro cruzou na esquerda e Jonathan cabeceou como centroavante. Cruzeiro 4 x 0, aos 46 min. A superioridade do Cruzeiro na primeira etapa fica evidente quando se constata que goleiro Fábio foi para o vestiário no intervalo sem fazer uma defesa sequer.

No início do segundo tempo, um lance incomum. Kleber recebeu o passe na saída de bola e logo foi atingido por Yecerotte, em carrinho faltoso, com apenas 3 seg de jogo. O árbitro argentino Diego Hernán Abal não teve dúvidas em expulsar o boliviano.

Adilson Batista agiu rapidamente e colocou Guerrón no lugar de Elicarlos já aos 4 min. o Cruzeiro ficou com quatro atacantes e, logo na primeira bola que recebeu, o equatoriano recebeu em velocidade e marcou, mas estava impedido.

Curiosamente, uma arma bem utilizada pelo Cruzeiro no jogo de ida passou a ser um empecilho ao ataque celeste no Mineirão. Os potosinos deixaram os celestes em impedimento seguidas vezes e atrasaram bastante a marcação do quinto gol.

O comandante celeste fez a segunda alteração aos 21 min. Bernardo entrou para armar jogadas no meio-campo, no lugar de Wellington Paulista. O esquema voltou a ser o 4-3-3. Sete minutos depois, foi a vez de Eliandro substituir o extenuado Gladiador Kleber, que deixou o gramado ovacionado pela torcida celeste.

Pouco depois de Eliandro entrar, mais uma expulsão curiosa. Galindo não obedeceu a determinação anterior do árbitro de retirar a aliança e foi advertido com o segundo cartão amarelo. O Real Potosí passava a jogar com 9 atletas.

O Cruzeiro insistiu muito e finalmente ampliou o placar aos 42 min. Após bela troca de passes, Jonathan rolou para Eliandro chutar cruzado, na pequena área, para fazer 5 x 0. No minuto seguinte, foi a vez de Bernardo receber passe de Diego Renan na esquerda, passar pelo goleiro e completar e fazer 6 x 0.

Por fim, Guerrón fechou a contagem, já aos 46 min. O equatoriano foi acionado por Jonathan, passou por Clavijo e, quase sem ângulo, marcou o sétimo.

CRUZEIRO 7 X 0 REAL POTOSÍ

Motivo: jogo de volta da primeira fase da Copa Santander Libertadores
Data: 03/02/2010 (quarta-feira)
Árbitro: Diego Hernán Abal (ARG)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Público: 36.574 pagantes
Renda: R$ 734.725,75
Gols: Marquinhos Paraná, aos 28 min, Thiago Ribeiro, aos 30 min, Kleber, aos 39 min, e Jonathan, aos 45 min do primeiro tempo; Eliandro, aos 42 min, Bernardo, aos 43 min, e Guerrón, aos 46 min do segundo tempo

Cruzeiro
Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Elicarlos (Guerrón), Marquinhos Paraná e Henrique; Kleber (Eliandro), Thiago Ribeiro e Wellington Paulista (Bernardo)
Técnico: Adilson Batista

Real Potosí
Machado; Eguino, Ricaldi, Rodríguez e Galindo; Clavijo, Ortiz, Gutierrez e Argarañaz (Loayza); Yecerotte e Andaveris (Torres)
Técnico: Sergio Apaza

Cartões amarelos: Gutierrez (Real Potosí); Henrique (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Yecerotte e Galindo (Real Potosí)




Goleada é a maior do Clube na Libertadores


Da Toca II

(Henrique Frederico do site oficial do Cruzeiro)

A vitória por 7 x 0 sobre o Real Potosí, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, pela primeira fase da Copa Santander Libertadores foi o placar mais elástico do Cruzeiro na história da competição. O técnico Adilson Batista colocou o time para frente, iniciando a partida com três atacantes, e colheu um resultado histórico.

Até então, a maior vitória celeste havia acontecido em 20 de maio de 1976, um 7 x 1 sobre o Alianza do Peru, no Mineirão, na campanha do primeiro título da América.Essa partida marcou a história do Clube, pois foi realizada uma semana após a morte do ponta-direita Roberto Batata, em acidente de carro na rodovia Fernão Dias.

Como Roberto Batata vestia a camisa 7, os jogadores celestes dedicaram o placar ao jogador, que na partida anterior, a última pelo Cruzeiro, foi um dos grandes nomes da vitória por 4 x 0 sobre o Alianza, no Peru.

Em entrevista coletiva, Adilson Batista fez questão de destacar o recorde. "O time jogou bem, fez por merecer, independentemente de iniciar com essa formação com três na frente. Foi objetivo, jogou com seriedade. Acho que valorizou o resultado e entrou para a história do Clube com uma goleada importante", comentou.

Ao final da partida desta quarta-feira, o atacante Thiago Ribeiro estava satisfeito com o rendimento da equipe. O velocista marcou o segundo gol celeste, após passe de Wellington Paulista.

“Foi importante o que fizemos em campo, porque todo mundo dizia que o Cruzeiro era amplamente superior e a gente não podia fugir disso. O favoritismo era nosso, mas futebol você mostra dentro de campo”, destacou.

“Nós jogamos do primeiro ao último minuto com seriedade, sempre buscando o gol. A gente poderia até terminar com um placar maior, mas pecamos em algumas finalizações e alguns impedimentos. Mas o importante foi a vitória e isso dá moral para a equipe”, completou.

Confira a ficha da goleada histórica de 1976

CRUZEIRO 7 X 1 ALIANZA

Motivo: Fase semifinal da Copa Libertadores
Data: 20/05/1976
Árbitro: Luis Pestarino (ARG)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Público: 28.235 pagantes
Renda: Cr$ 512.060
Gols: Jairzinho, aos 14 min, Cueto, aos 21 min, e Palhinha, aos 36 min do primeiro tempo; Jairzinho, aos 9 min, 14 min, e 32 min e Palhinha, aos 18 min e 27 min do segundo tempo

Cruzeiro
Raul; Nelinho, Moraes, Darci e Mariano; Piazza e Zé Carlos (Isidoro); Eduardo (Ronaldo), Jairzinho, Palhinha e Joãozinho
Técnico: Zezé Moreira

Alianza
González Canozza (Oscar Candia); Palácios, Castillo e Salguero; Ramírez e Duarte; Augusto Palácios, Cueto, Manuel Lobatón, Suárez e Ravello
Técnico: Marcos Calderón


Gladiador brilha em noite de goleada


Da Toca II

(Henrique Frederico do site oficial do Cruzeiro)

O atacante Kleber brindou a torcida celeste com uma atuação de fazer gosto na noite desta quarta-feira, na goleada por 7 x 0 sobre o Real Potosí, no jogo de volta da primeira fase da Copa Santander Libertadores. Ovacionado pela china azul durante toda a partida, o Gladiador marcou mais uma vez e atuou com a garra de sempre.

A rotina do atacante celeste nos últimos dias foi cansativa. Após uma transferência frustrada para o Porto, de Portugal, no último fim de semana, Kleber chegou a Belo Horizonte no início da tarde desta terça-feira, treinou com os companheiros e se colocou à disposição para o jogo contra o Real Potosí.

O comportamento de Kleber parece ter contagiado toda a equipe, que apresentou um grande futebol. Questionado pelos jornalistas, o Gladiador explicou a sua decisão em pedir para jogar.

“Joguei porque seria importante e minha última partida havia sido na quarta-feira da semana passada. Acho que jogador precisa atuar e sinto falta disso, dos companheiros, da concentração. Então, o resultado elástico refletiu aquilo que fizemos dentro de campo”, ressaltou.

Um dos grandes ídolos da china azul na atualidade, Kleber explicou a sua explosão na comemoração do seu gol, o terceiro do Cruzeiro na partida, quando fez questão de beijar a camisa. Na última terça-feira, o Gladiador foi recepcionado por mais de uma centena de torcedores no Aeroporto de Confins.

“Por tudo que aconteceu, tive essa reação. A recepção no aeroporto e a reação do torcedor depois que ficou sabendo quando eu ficaria. Espero que seja assim daqui para frente, porque sei da importância que tenho no Clube e para o torcedor”, destacou.

Após a partida, o técnico Adilson Batista analisou o comportamento de Kleber. “Tenho um respeito e carinho muito grande pelo Kleber. Mudou a maneira de jogar e é um jogador muito bom e um excelente profissional. O desgaste foi muito grande e tínhamos o interesse de colocá-lo por um tempo, mas ele ficou mais um pouquinho”, observou.

Aos 28 min do segundo tempo Kleber foi substituído pelo atacante Eliandro e saiu aplaudido de pé pela china azul.

Com o gol desta quarta-feira, Kleber ultrapassou Wellington Paulista e chegou à artilharia isolada do elenco com 28 gols em 41 jogos pelo Cruzeiro, uma média de 0,68 gol por partida.








Nenhum comentário:

Postar um comentário